S01E01 - Chaos (The Myssix Club)

Olá, seres humanos!

Se eu demorei para postar? COM CERTEZA NÉ! Mas fiquei doente galerinha, coisa séria :( De qualquer forma, agora estou bem e finalmente vim postar o primeiro capítulo do novo Myssix <3 Apenas três integrantes do grupo apareceram até agora, e está curto por causa de eu ter ficado doente, mas o próximo terá participação de todas as outras personagens =D

Enfim, boa leitura :)

S01E01 — Chaos

Ela elevou seus olhos e viu as chamas do caos brilharem gloriosamente [...].

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Hell's Kitchen, Manhattan, New York

 Tirando um dos grampos de seu cabelo, a garota o encaixou na fechadura da porta, fazendo alguns movimentos cautelosos até que a porta se abrisse. Entrou em silêncio e fechou a porta, subindo as escadarias que a levavam para seu destino principal — a academia de luta do Sr. Magoo, em Hell's Kitchen. No entanto, conforme subia os degraus sem fazer ruídos, podia ver as luzes acesas e barulhos de socos ecoando no saco de pancadas, coisas que a fizeram sorrir e subir mais rápido.

— Mas que diabos, Sebastian! — exclamou a garota, abrindo um sorriso brincalhão ao ver Sebastian - seu rival nas lutas e amigo para todas as horas; pele pálida, músculos bem definidos e olhos castanhos e sedutores. — Você sempre chega primeiro do que eu.

— A culpa não é minha se você é a senhorita pontual, Angharad. — zombou ele, sorrindo para ela e parando de socar o saco de pancadas. Suor começava a escorrer por seu corpo.

— Você é enteado do Sr. Magoo, claro que vai chegar primeiro. A culpa não é minha! — Angharad tentava se justificar. Ela jogou sua mochila no chão e tirou a jaqueta que usava, mostrando seu top de ginástica. Amarrou os cabelos castanhos em um rabo de cavalo firme e se alongando enquanto escutava Sebastian reclamar sobre horários e responsabilidades.

— [...] Nós combinamos de treinar 4:00 da manhã, não 4:35 Angharad! — ele riu, admirando o corpo cheio de curvas bem desenhadas da mulher. — A culpa é sua e acabou.

— Okay, okay, é minha. Agora vamos treinar para que eu possa te vencer novamente. — ela piscou, caçoando do rapaz que revirou os olhos.

— Você sabe que não ganha todas! — retrucou o moreno, caminhando ao lado dela enquanto ambos subiam no ringue de luta.

— Só não ganho as que te deixo ganhar, Sebby. — sorriu malandra, o fitando no ringue. — Tem certeza que o senhor Magoo não se importa de usarmos o ringue de madrugada?

— Eu sou o enteado do velho e sábio professor de luta Mohamed Magoo, Angharad. Para ele é uma honra ver que pelo menos o enteado se interessou pela cultura da família Magoo, já que os filhos biológicos nunca subiram nesse ringue. — se exibia o rapaz. — Ele com certeza não se importa.

— Bom, sendo assim... — após falar isso, a garota foi ágil e o desferiu uma cotovelada, girando e então o derrubando no chão, ficando por cima. — Eu ganhei. — sussurrou ela no ouvido do rapaz, se divertindo com a situação.

— A luta ainda não acabou, baby. — respondeu ele, a girando e ficando por cima. — Esse é só o primeiro round.

Angharad sorriu, e logo os dois começaram a lutar.

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Louisville, Kentucky

A morena lia atentamente seu livro, o segurando com uma só mão enquanto a outra segurava o corrimão do ônibus lotado. Seus fones tocavam uma melodia da banda twenty one pilots, a qual não a permitia ouvir o som das pessoas ou do trânsito. Mais um dia comum na vida da cidadã Samara Lawrence.

No entanto, o ônibus parou bruscamente. Assustada, a garota tirou os fones e fechou o livro que lia, Dama da Meia-Noite, para encarar todos os assustados passageiros do mesmo ônibus que ela — todos olhando para a frente chocados. Guardou o livro rapidamente na bolsa e, sendo curiosa como costumava ser, começou a se espremer por entre as pessoas para ter uma melhor visão do que acontecia. Quando finalmente conseguiu chegar onde queria, sua mão automaticamente tampou sua boca em estado de choque.

Ela elevou os olhos e viu as chamas do caos brilharem gloriosamente no céu — um enorme avião explodindo e lançando seus pedaços por toda Louisville.

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San Diego, Califórnia

— Até mais, Daisy! — Carla gritou na porta de casa, fechando-a e logo caminhando pelas ruas de San Diego. Era apenas mais um turno normal na cafeteria onde trabalhava.

No entanto, as pessoas ao seu redor não pareciam normais.

Enquanto observava as pessoas nas ruas, nervosas enquanto conversavam entre si e olhavam para seus celulares com pavor, seu sorriso morria ao poucos. Sussurros invadiram sua mente, e ela sabia que algo de errado estava acontecendo — e em grandes proporções. Os sussurros se tornavam mais frequentes, forçando-a a encostar uma das mãos na primeira parede que encontrou ao seu lado e fechar os olhos com força por longos segundos.

Siga à direita, foi uma das poucas coisas que Carla conseguiu decifrar entre as vozes que sussurravam em sua mente. Fitou a cafeteria a sua frente e quis entrar, esquecendo todo o seu lado psíquico e estranho. No entanto, seguiu à direita.

Caminhou longos minutos por uma rua desconhecida e deserta, até que a estrada começou a se misturar com a grama do campo. Conforme caminhava, sentiu seus pés doerem com os saltos e os arrancou violentamente, tocando seus pés na grama seca e continuando seu percurso.

E quando o cheiro de sangue invadiu suas narinas, ela soube que algo estava realmente errado.

Viu em sua frente uma grande floresta, com árvores altas, e adentrou-a enquanto seguia o forte cheiro de morte. De repente, quando tirou um dos galhos de sua frente, seu coração gelou e ela respirou fundo — corpos mortos espalhados pela mata, alguns sem braços e outros sem cabeças. Andou chocada pelos corpos, até encontrar um deles pendurado em uma árvore, enforcado e com os olhos abertos, que piscaram para ela.

E então, Carla gritou o mais alto que seus pulmões permitiram.