01x01- Molti Problemi

E hoje tem mais OUAT Frozen <3

Say hello to me, girls and boys <3
Hoje eu vim (re) começar a canon da Camille, motivos: a antiga quase não foi visualizada por ninguém, não estava gostando da minha narrativa em 1ª pessoa (prefiro em 3ª pessoa) e realmente achei o enredo muito rápido. Além disso, eu não tinha nem o intérprete de Tom, que agora é nada mais nada menos que Tom Felton (procurem Anna and The King ou Second Sight para verem imagens do Felton com 11 anos/12 anos, a idade do nosso Tom Valencie, o super irmão da Cami!
Vou logo avisando, as duas músicas são bem conhecidas por mim, e sou apaixonada por ambas ( a primeira é da morte de Dumbledore </3 e a segunda é uma italiana, na qual eu sou apaixonada por músicas italianas). Quero que vocês escrevam suas opiniões sinceras, e um segundo aviso: nem a Vick sabia do enredo dessa nova canon, então é surpresa para todos. Críticas construtivas são bem vindas e elogios também.

– Você deverá contar a elas apenas no momento certo – ele disse, um tanto preocupado, um tanto frio
– Mas por que fazer isso? – ele quase gritava, o observava de maneira selvagem
– Vingança, meu caro – ele completou, quase indo embora, quando seu companheiro o segurou pela camisa
– Boa sorte, então. Farei o melhor, se você não voltar, é claro – e se despediu, deixando ele ir para longe

***

–  Tom! – alguém gritava no quarto.Era um garota, sim, uma bela garota.Tinha cabelos castanhos com mechas louras, olhos verdes como o mar – você pode vir aqui, rápido?

–  O que foi, fratella? – ele parou derrapando na porta, preocupado.Cabelos louros, os mesmos olhos conhecidos – Camille, você acordou assustada outra vez?

–  Um pouco, eu acho – olhava para os seus pés – tive um pesadelo, estou com medo, eles estão cada vez mais seguidos

–  Não se preocupe, mia cara – sentou ao lado da garota, acariciava seus cabelos carinhosamente – esses monstros dos seus sonhos tem medo de mim – o sorriso ficava cada vez maior em seu rosto

–  Por que? Eles te acham feio? –  riu baixinho

–  Muito pelo contrário, eles me acham maravilhosamente ultra lindo – ambos riram, eram irmãos bem cuidadosos um com o outro.Tom amava demais Camille, tanto quanto ela amava demais Tom – mas sério, não se preocupe, pesadelos são para te fazer mais forte e mais guerreira, tudo bem? 

– Sem armadura?

– Sem armadura, mas pense: o " super Tom " e o " super papa" sempre estarão aqui para salvar Camille, a indefesa

– Ei, pare! – ela jogou o travesseiro na cara de Tom – espere...onde está papa?

– Enquanto você dormia, resolveu pegar um pizza marguerita diretamente de Roma – fazia um cara de eu-sei-tudo

– NÃO! ELE NÃO DEVIA! – ela gritou, se escondende debaixo das cobertas

O que tem de errado com ela , perguntou Tom para si mesmo , ela está se assustando com tudo.

– Ei, fratella, o que há de errado agora

– NÃO, NÃO, NÃO!

– Fratella, por favor, me escute, o que aconteceu, estou aqui para lhe ouvir! – perguntou, começando a ficar assustado

Ela saiu debaixo de suas cobertas, as lágrimas escorriam em seu rosto

– Papa não está mais vivo, ele...se juntou com mamãe, além das estrelas.

– Eu não entendo o que você diz... – parecia ter se lembrado de algo um tanto importante, mas retornou para a seriedade – Mia cara, nada, você ouviu, nada aconteceu com papa

– Como você tem certeza? 

– Eu sinto aqui – pegou a mão da garota e colocou no lado esquerdo, no seu coração – bem aqui, ele vai voltar, com aquele sorriso maravilhoso que nos alegra todo o dia

– Vou confiar em você, espero que você esteja certo

– Isso é bom, mas por que você acha que papai se foi? – interessado, fez a pergunta

– Não sei, quando você juntou as palavras Roma e papa – ela ficou pálida mais uma vez e um gelo percorreu o seu rosto – senti isso, um frio, um pensamento negativo, eu não entendo.

– Tudo bem, volte a dormir ou venha esperar por ele na sala.

– Vou com você, me sinto sicura

***

Eu ainda não entendo, indagava consigo mesmo Tom, porque isso está acontecendo novamente?

– Ei, Camille, pode ligar a TV para noi?

– Claro.

O que estiver acontecendo comigo, pensava Camille, eu acho que nunca irei saber

– Tom, sabe o mais estranho...é que ele ainda não voltou

– Tudo bem, Camille. Não posso ficar escondendo isso para você. Espero que você entenda, mas as minhas chances de que papa esteja vivo são baixas

– E o por quê?

– Você já ouviu estórias sobre sexto sentido – ela concordou com a cabeça e ele prosseguiu – bem, parece que nossa família tem esse dom. Particulamente, acho horrível. Na vez em que mamãe deu entrada no hospital, comecei a sentir esse frio que você relata, e acho que isso acontece quando coisas ruins se aproximam

– Então você quer dizer... – ela começo a perguntar, seus olhos sendo tomados pelas lágrimas

– NÃO! – ele falou um pouco grosso demais – desculpe, eu não tive essa intenção

– VOCÊ está me deixando preocupada, Tom – a garota tremia um pouco

– Eu também tenho medo! – não olhava para ela – eu sinto falta de mama, e irei sentir muito falta de papa

– Mama... – Camille também não olhava para o irmão – por que? Eu não entendo. Mama já se foi, e agora papa...

– Acho que eles queriam se encontrar novamente, como você disse, além das estrelas – olhou para o teto

– Tom, não temos confirmação alguma ainda, e eu ainda confio em você

A campainha tocou, e a esperança nos irmãos logo voltou, ambos foram abrir a porta, esperando por seu pai, mas a esperança tinha ido

– Tio Max? – Tom o olhava com tristeza para ele, assim como Camille

– Crianças – ele parecia ter lágrimas em seus olhos

***
< Música >

– Não! – Camille estava abraçada em Tom, na qual algumas lágrimas tomavam o seu belo rosto – Eu temia isso, e você me disse para confiar em você – olhava Tom um tanto rancorosa, talvez esse fosse um de seus defeitos, o rancor
– Eu não sou Nostradamus – novamente, falava, mas não olhava nos olhos de Camille – eu soube que isso iria acontecer, está bem? Eu queria que você não ficasse infeliz!
– Você quis me proteger – falava, com simpatia na voz – desculpe, Tom. Acho que isso me transtornou. Nunca quis ficar longe de mama e papa, mas vejo que não tenho sorte alguma – seu rosto não era mais aquele risonho, e sim um que Tom tinha visto apenas uma vez na vida
– Sabe, não acredito no azar, e sim no destino, figlioccia ( afilhada ) – disse o padrinho dos irmãos, Max – uma causa deve ter
– A nossa desgraça – murmurou Tom, revirando os olhos
– Não fale assim, Tom, você está muito amargo – enquanto Max falava, Tom colocou a cabeça entre as mãos
– E o que iremos fazer? – a sua voz era abafada – eu e minha fratella somos novos, eu tenho onze, ela nove
– Irei fazer o que tenho de fazer! – falava com convicção – vocês são meus figlioccios e não vou deixá-los à mercê de algum outro mal
– Vamos ter que ir naquele lugar, Tom? – o medo era notável em Camille
Um lugar que nunca mais quero visitar, murmurava em sua mente, Camille, que na verdade nunca quis
– Infelizmente, mia cara, aquele lugar onde está mama, o cimitero
– Veremos ela novamente, então? – a pergunta pairou no ar
– Talvez, mas papa estará dormindo ao lado dela – um pedido feito indiretamente, mas um pedido lindo
Camille recomeçou a chorar, para ela ( e para seu irmão ) não era nada fácil. Tinha apenas nove anos e já tinha perdido ambos os pais, eles estavam sozinhos. Ela sentia raiva e rancor, mas não sabia de quem. Esperava que tio Max não fosse levado pelas estrelas.

< Fim música >

***

< Time to Say Goodbye (tradução ---- adoro demais essa música) >

– Max, como essa tragedia aconteceu? – perguntava um dos antigos amigos de Mattew, pai dos irmãos
– Acidente de carro, Roma está cada vez mais periculosa – respondeu Max
Os irmãos estavam com roupas pretas. Camille usava um vestido acizentado e um casaco escuro, já Tom estava vestido com roupas formais. Ambos estavam sem expressões, abraçados.
– Tom, papa vai realmente vai encontrar mama? – Camille, emocionada, fazia perguntas muito reflexivas para a sua idade
– Sabe, nisso eu acredito demais. Você me fortaleu a acreditar que eles estarão juntos além das nossas estrelas.
No momento, o rosto dos irmãos pareceu ficar ainda mais obscuro. O caixão, onde estava o pai, aparecera. As homenagens iriam começar, era um momento que ninguém gostaria de presenciar.Tom tomou consciência e logo começou, falando muito emocionado
– Papa, eu devo tudo a você, se pudesse, trocaria o meu lugar com o senhor. Você que nos ajudou nos momentos mais escuros, logo depois da morte da mama, não se deixou ficar abalado. Poderia ter nos deixado, entrado em outro mundo, nos abandonado. Pude ver como você sempre foi fiel a ela e a nós. Você, ninguém poderia discordar, que você foi o melhor papa do universo. Por que do universo? Porque sei que você está me escutando, junto com a mama – Por um momento, ele olhou para o céu – Eu não sei, mas eu sempre farei o certo, em sua honra, pois você nunca nos deixou, e eu nunca poderia deixá-lo – terminou Tom, as lágrimas escorrendo nas bochechas. Tom abraçou Camille muito forte, parecia querer repassar uma energia muito positiva, ela criou coragem, e foi junto ao caixão do pai
– Mio padre meraviglioso, como Tom disse, você foi o melhor padre de todos, desde o começo demonstrou o seu amor, tão forte, tão impossível de ser destruído – suspirou – eu não queria que tivesse ido embora, eu não sei o porquê, mas parece que não querem a minha felicidade, primeiro mama, depois você, isso devia acabar, eu quero ter uma família de novo, você, eu, Tom e mama, juntos, para todo o sempre, mas notei que isso nunca será possível, eu não entendo – ela correu para os braços do irmãos, ambos emocionalmente abalados e frágeis.

< Fim Time to say goodbye>

Depois de todas as homenagens, o caixão teria de ser enterrado. O desejo silencioso de Tom e Camille se tornou realidade. O pai dos garotos iria se juntar e dormir com a mãe. Um desejo tão inocente, mas maravilhoso.O dia estava nublado e chuvoso, como se os anjos tivessem feito aquele dia especialmente para a família. Os convidados já estavam indo, mas Camille estranhou.Muitas pessoas tinham ternos e escutas, eles deviam ser do trabalho dele, ela pensou. O pensamento logo foi, até que Max chegou:
– Então, figlioccios – Max falava calmo – estão prontos para uma nova vida, junto ao seu padrinho. É o melhor que posso fazer por vocês
– Você está fazendo o melhor dos melhores, padrino – Camille abraçou ele, e Tom seguiu a irmã
– Mas, se não tivessemos você, para onde iríamos? – Tom parecia totalmente em dúvida
– Um orfanato – Max falou friamente
– Orfanotrofio? Claro, para crianças sem família – Camille não tinha se livrado do ar triste
– Não pensem no "e se", pensem no agora, na qual eu estou aqui para salvar vocês – ele parou – vamos indo, então? Minha casa não é longe, mas preciso comunicar o meu trabalho.
– Claro! – falaram em unissono, os irmãos, frágeis.
Estavam andando ao lado do padrinho quando Camille vislumbrou algo: um garoto, parecia ter a sua idade, talvez mais, agachado, colocando flores em dois túmulos. Parecia ser um menino de rua, pois suas bochechas eram sujas e as roupas eram um pouco rasgadas. Quando passaram por ele, ela consiguiu ver os nomes, não conhecia nenhum " Reny Andrelo Mardegan e Andréa Stoppa Mardegan", mas ela raciocinou:eram pais do garoto. O coração dela se aqueceu um pouco, ela sentiu muito pelo garoto, visto que ele sofrera pela mesma "maldição". A vontade era de reconfortá-lo, visto que não tinha algum parente por perto. Se sentiu mal, eles pelo menos tinham Max, e ele, talvez ninguém.O garoto ficou ao longe, mas a visão não saiu de sua cabeça.Ele entraram no carro de seu padrinho, Tom e Camille lado a lado, e ela encostou a cabeça no ombro do irmão...e adormeceu
Ela estava em um sonho, parecia não conseguir controlá-lo, mas era muito diferente.Se viu em um lugar onde as nuvens estavam no chão, o céu era de um azul escuro, sem estrelas, então foi que entendeu: além das estrelas, seus pais deviam estar lá, eles estavam chamando ela?
Viu duas formas tremeluzindo, e tentou alcança-los, mas parecia, que quanto mais corresse, mas longe os corpos ficariam.Ela ficou assutada, e logo se viu caindo entre as nuvens, na qual as estrelas apareceram e luzes abaixo de si começaram a brilhar
Então acordou.