01x06 The College Good View

Totalmente shippáveis. #Team Vigan
"Corações são frágeis. E acho que mesmo quando a pessoa se cura, ela nunca mais volta a ser o que era antes."
Isabelle Lightwood.
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Ciao, amici!

Bom gente, não foi exatamente no dia 22 que o Episódio 6 saiu, mas aqui está ele, com alguns minutos de atraso!
#Go?


[ > Radioactive < ]
 O caminho era escuro, ossos de diferentes tamanhos e tipos formavam uma trilha no chão, o qual era manchado de sangue. A trilha dava para um salão grande e cuidadosamente limpo, com algumas pilastras nos cantos, decoradas com correntes de folhas e rosas brancas, as quais pareciam ter sido regadas recentemente. O chão embaixo de seus pés se tornou tão límpido que podia enxergar o seu reflexo. O salão era escuro, exceto por uma fresta de luz que batia em um poço, no centro do local, e andou até lá. Apoiando-se na borda do poço, olhou dentro e viu águas cristalinas correrem por ali, as quais pareciam ter um brilho literalmente mágico. De repente, ele sumiu, as águas sendo substituídas por sangue fresco. O poço começou a se diferenciar, começando pelas suas pedras, que pareciam estar ficando podres e com cor desbotada. Olhou para a frente e se afastou do poço, vendo que, agora, as flores estavam murchas e as folhas secas. O chão estava lavado com sangue e não havia mais teto no local, apenas a luz da lua iluminando. O vento era frio. Se virou, olhando para o lugar por onde entrou, e ali havia uma barreira mágica. Ali, haviam pessoas gritando algo que não podia ouvir, os rostos distorcidos pela barreira e, de repente, sentiu uma faca cortando sua garganta.
E então, Victoria acordou com um grito. Colocou rapidamente as mãos na garganta e ela ainda estava inteira. Mas a sensação havia sido tão real...
Olhou para o relógio digital ao seu lado, na cômoda: 05:16 AM 2014, 29 March
Havia chegado o dia da coisa chata do socialismo, afinal.
[ > Fim Radioactive < ]
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Beatriz havia descido do avião há pouco, e agora andava pelo aeroporto em direção a saída, arrastando uma mala de rodinhas em cada mão e mais uma pequena apoiada na mala de rodinhas da mão esquerda. Sem prestar muita atenção na multidão e no caminho pelo qual passava, apenas se lembrava de tudo o que havia acontecido naqueles dias... "Precisamos de você, Srta. Mellark" "Está bem. Eu aceito"... Depois, se lembrou também de quando espirrou magia e... "Prazer, sou Sky". O garoto que ela havia pensado durante a semana toda, imaginando que ele a achava uma louca varrida e, se bobear, uma macumbeira como as da esquina. Saindo do local, se deparou com uma barreira enorme de pessoas em busca de um táxi disponível. Parou ao lado de uma garota, num dos lados menos lotados da entrada do aeroporto, e deu sinal para um dos táxis. Como ironia, ele parou, mas para a moça rica e mesquinha — é, daquelas que levam um cãozinho na bolsa — que acabava de chegar ao lado das duas. Bea achou uma falta de consideração, mas não disse nada. Já a garota ao seu lado — morena e com aparência preocupada —, assim que o táxi partiu, fez um comentário.
— E a burguesia da cidade ganha mais uma vez no dia. — ela disse.
— Parece até que não estamos aqui! — Bea concordou.
— Nem perca seu tempo com isso, já passei por isso três vezes hoje. — a garota fez uma pausa. — Mas agora, pelo menos, sei que não sou invisível. Afinal, você está me vendo. Não está?
— Estou. — Beatriz confirmou, encarando a garota. Decidiu se apresentar. — Sou Beatriz Mellark.
— Samara Everdeen. ¹ — Samara estendeu a mão amigavelmente, e Bea aceitou. — Ei, para onde vai? Se tivermos destinos próximos, podemos dividir o táxi que, se tudo der certo, parar para a gente.
Beatriz se sentiu relutante com a pergunta; era um colégio mágico que apenas seres mágicos viam, então, como os mundanos viam o lugar? Um colégio comum ou uma penitenciária? Bom, se ela queria um táxi, ela devia arriscar. Talvez houvesse uma lanchonete ou algo ali perto.
— 5th Avenue com a Olive Street. — para a surpresa da morena, a Everdeen tinha uma expressão confusa [Gif]. — Hã... Está tudo bem com você, Samara?
— Eu também estou indo para a 5th Avenue com a Olive Street.
 Ela respondeu e as duas se encararam. Logo em seguida, disseram em uni-sono.
— Você é... — as duas pararam, lembrando-se das pessoas normais ali, ao lado. Samara olhou para o chão e depois encarou Bea, com um sorriso estampado no rosto.
— Eu não acredito que encontrei alguém que vai para lá. — Samara disse e Beatriz deu um leve sorriso. Como num passe de mágica, um táxi parou para as duas. — É. Parece que vamos dividir um táxi, Beatriz.
— Pode me chamar de Bea. — a morena disse, e as duas entraram no carro. 
— Me chame de Sam. — Sam disse, fechando a porta. Logo se dirigiu ao motorista. — 5th Avenue com a Olive Street, por favor.
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[ > Timber < ]
Julianne estava no quarto arranjado com o som ligado no último volume, encarando suas malas e se perguntando qual roupa usaria em seu primeiro dia. É ótimo causar boa impressão, Shelley insistiu antes de July e Victor entrarem no voo para San Diego. Sequer ouvia a chuva que caía lá fora, ou as batidas persistentes de Victor na porta do quarto da menina. Apenas dançava ao ritmo da música, vestida com seu pijama nada discreto, enquanto revirava as roupas em uma mala.
Até que Victor abriu a porta.
— Victor?! — Julianne se espantou, e automaticamente se lembrou da roupa que vestia. — Não sabe bater na porta, não?
— Saber eu sei, depende se a Ke$ha vai deixar que você me ouça! — o garoto reclamou, entrando no quarto e encarando Julianne com um olhar furioso. — Sabe que horas são?
— Hã... Hora de Aventura? — ela perguntou irônica para o irmão, com um sorriso sem graça.
— Não, Julianne. — ele bufou. — Faltam 20 minutos para estarmos no Good View.
— O QUÊ? — a garota gritou, correndo para sua mala e pegando a primeira roupa que viu; uma jaqueta jeans, uma regata branca e calça jeans, junto de um all-star que nem viu a cor. Logo encarou Victor. — Preciso me trocar. — ele parecia não entender o sentido das palavras da loira. — Tchau.
O garoto se tocou e retirou-se do quarto.

A entrada do colégio estava cheia, e carros entravam e saíam a todo o momento. Victor conseguiu estacionar bem na frente da entrada, de onde um carro acabava de sair. Virou-se para Julianne e a olhou. 
— Nervosa? — ela o encarou surpresa. — Sabe, isso não é como um colégio mundano.
— Estou mais para: "Queria ficar com você e nossa família em Nova Orleans, mas agora eu estou aqui e não sei quando volto para casa. A diretora ou diretor daqui provavelmente deve ser irritante e espero cair com uma colega de quarto simpática". — ela concluiu e ele não conteve um sorriso.
— Boa sorte, maninha. — o garoto disse e ligou o carro novamente. — Tenho que ir agora.
— Não quer entrar comigo? — os olhos brilhantes da garota encararam os do irmão.
— Não posso. — Victor contou. — As barreiras mágicas proíbem a entrada de qualquer um não-autorizado, e eu não tenho autorização. Só em finais de semana.
Ela assentiu e deu um beijo na bochecha do irmão.
— Bom, então parece que não vamos nos ver um tempinho. Não vou deixar de ligar!  — Julianne saiu do carro e pegou as malas, mas antes de fechar a porta, Victor a interrompeu.
— Aliás, se encontrar Victoria por aí... — a garota olhou para o chão. — Mande um "oi" meu.
Julianne concordou e fechou a porta, virando-se para o colégio. 
Olhando normalmente, era um colégio mundano. Um gramado verde vivo e um caminho levando para a entrada, e espalhados pelo campus, vários alunos e alunas aparentemente normais. O primeiro passo para dentro dos domínios do Good View fez com que sua visão dos alunos normais se alterasse automaticamente.
[ > Fim Timber < ]

Victoria andava em meio a multidão procurando alguém em especial, ou melhor dizendo, sua irmã. Passando os olhos por todos os lugares — e vendo todo o tipo diferente de criatura mágica —, acabou vendo a loira ultrapassando a barreira mágica. Assim que começou a caminhar até ela, foi detida por uma mão em seu ombro.
— Foster? — a morena reconheceu a voz automaticamente e, ao virar, suas expectativas foram confirmadas. 
— Camille. — a agente estendeu a mão amigavelmente para a moça, que a apertou. Logo em seguida, Foster a estendeu para Lucas também, que também a cumprimentou. — É bom ver vocês... Inteiros. 
— É bom ver você inteira também. — Camille falou, mas todos mantiveram suas posturas sérias. 
— Bom, parece que a S.H.I.E.L.D ouviu meu conselho, afinal. — Victoria disse. — Fui eu quem indicou vocês dois. Vocês tem futuro.
— Obrigada. — Lucas agradeceu. — Não podíamos deixar uma oportunidade dessas passar.
Victoria logo se concentrou novamente na irmã e, ao virar para trás, ela infelizmente não estava mais lá. Bufou e olhou para a dupla novamente.
— É muito bom rever vocês, mas... Preciso achar alguém. Nos vemos por aí. 
A morena andou até onde sua irmã estava há pouco, e nem sinal dela. Assim que virou de costas, encarando o portal, viu duas garotas — uma bem conhecida — entrando pela barreira.
— Samara? — Victoria a encarou com surpresa, sem reparar muito na garota morena com a boina de onça e as malas atrás de si.
— Hey! — ela sorriu. — Imaginava te ver por aqui, depois... De tudo.
— Pois é... — a garota falou e logo olhou para a menina ao lado de Samara. — Parece que já fez mais amizades. Prazer, sou Victoria Foster.
— Beatriz Mellark, igualmente! — Beatriz deu um sorriso amigável. 
Em seguida, ouviu-se o barulho de alguém batendo em um microfone. Depois, uma voz feminina.
— Bem vindos ao colégio Good View, caros jovens! — a mulher estava num palco de carvalho. Era loira e tinha olhos castanho-mel. Com sua boa visão, Foster pôde notar o rosto com olheiras e algumas discretas dobras de pele, mostrando que já não era tão nova assim, mas sua aparência estava muito bem conservada. — Sou a diretora Marya Brooks. É com muita honra que recebemos todos vocês; feiticeiros, bruxas, fadas, sereias, vampiros, lobos, semideuses e mundanos! Vocês passarão por meses de treinamento e experiência, e não vai ser nada fácil. Nem todos estarão aqui até o final do ano. Nossos hankings selecionarão os 300 primeiros e, até o fim do ano, vocês serão em 200.
Todos os alunos fecharam a cara e começaram a cochichar entre si. Diversas outras começaram a falar alto, tentando questionar a diretora.
— Eliminações? — alguma mulher gritou.
— Mas — uma voz veio da multidão — ninguém nos disse que seríamos eliminados!
— E o que acontece com os eliminados? — um homem gritou.
— A carta não dizia nada disso! — uma voz mais jovem se sobressaiu. — Farsa!
— Eliminações e derrotas incentivam o melhor desempenho. Apenas os melhores tem espaço aqui, os eliminados voltarão para suas casas e países... Ou morrerão no processo. — a diretora disse, e Victoria sentiu uma pontada de raiva, enquanto todos começaram a conversar revoltadamente entre si. — Serão diversas provas e desafios diferentes, estejam preparados. A lista dos quartos estará no salão principal do colégio, e amanhã de noite teremos nosso baile de Boas-Vindas. Boa sorte a todos vocês.
Mesmo que ela tenha falado num sussurro, Foster ouviu as palavras finais da mulher; Vão precisar.
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Alice não demorou muito para encontrar seu quarto. Ao abrir a porta, se deparou com um quarto relativamente grande: três camas, uma na direita, outras duas na esquerda. Na parede esquerda, havia um guarda-roupa grande entre as camas e, nos cantos, duas portas — certamente eram banheiros. Olhando para a frente, viu uma sacada média que dava vista para o salão principal. Entrou e escolheu uma cama para deixar as malas, e a primeira coisa que fez foi começar a arrumar suas roupas no guarda roupa da direita — afinal, ela não teria que dividi-lo.  
Após a arrumação, foi para o banheiro espalhar alguns de seus itens de maquiagem, e ouviu a porta se abrir. Saiu do banheiro e foi ver quem havia entrado.
De primeira vista, a garota que deixava suas coisas em uma das camas parecia normal, mas ao reparar no jeito "selvagem" como a garota se vestia — aquelas botas certamente eram do verão retrasado —, sentiu um pingo de repulsa. Vendo que a garota ainda não a tinha notado, se recompôs e foi amigável.
— Oi, sou Alice Diamantis. Acredito que me reconheça da coleção mais famosa da França!
A garota virou-se para olhar Alice. Analisou-a de cima a baixo e depois voltou a arrumar suas malas.
— Não sou muito ligada em moda.
Alice conteve-se para não fechar a cara.
— Hum... E você é...? [Gif]
— Camille Valencie. — Camille disse concentrada em tirar suas roupas da mala, ignorando a garota completamente. 
De repente, Alice ouviu o celular vibrar em cima da cama e correu para atendê-lo. Ao olhar o visor, ficou receosa: Papys, mas decidiu atender.
— Hã... Oi, pai. — até mesmo Camille olhou confusa para a garota quando gritos altos vieram do telefone. — Papys, desculpa, eu sei que eu não devia ter estourado seu cartão de crédito, mas... — a Valencie revirou os olhos.
— Como se isso me surpreendesse... — disse baixinho para si mesma, sem perceber que Alice havia a escutado muito bem.
— Papys, desculpe mesmo, mas podemos conversar depois? Eu estou no colégio e tenho que arrumar minhas coisas... — a garota dizia ao pai no telefone. — Certo. Certo, te ligo mais tarde. Beijinhos!
Assim que repousou o telefone na cama, encarou Camille de uma forma furiosa.
— O que não te surpreende, posso saber? — a morena se forçou a não dar uma resposta ofensiva.
— Nada importante. 
Alice bufou.
— Com o que você não está surpresa? Eu quero saber. — Camille suspirou e não resistiu.
— Não estou surpresa com o fato de você ser mais uma daquelas patricinhas que estouram o cartão de crédito do papai rico. — Alice a encarou com superioridade.
— Eu acho que eu não ouvi muito bem, queridinha. — Alice retrucou. — O que você disse?
Camille riu.
— Foi o que você ouviu.
Logo em seguida, a morena podia jurar que os olhos de Alice arderam como chamas.
— Quem você pensa que é para falar com Alice Diamantis desse jeito, posso saber?
Camille virou-se para Alice e andou até ficar apenas há poucos passos de distância.
— Alguém que não se importa só com moda e roupas.
— Não é possível! — falou. — Vou agora mesmo na diretoria pedir para que te retirem desse quarto!
— Vai lá. É o que pessoas do seu tipo fazem. — Camille deu um sorriso sarcástico. 
Alice foi até a garota na intenção de meter-lhe um tapa bem dado no meio do rosto, mas os reflexos da morena foram mais rápidos e ela segurou com força o braço da patricinha.
— Nem pense nisso. — disse. — Não sou como suas amiguinhas.
— Nunca será uma de minhas amiguinhas. — antes que mais alguém retrucasse, a porta se abriu.
Bianca, Alice pensou.
— O que está havendo aqui? — a loira foi até as duas e empurrou cada uma para um lado, ficando entre elas. — Não sabia que os treinos já haviam começado. — Bianca dirigiu o olhar a Camille. — Quem é você, afinal?
— Camille Valencie. A sua amiguinha gosta de ser estressada assim sempre? — a morena provocou e Alice foi até ela novamente, mas Bianca entrou na frente.
— Sua... Selvagem! — a garota xingou enquanto era arrastada por Bianca até a cama.
— E você é o que atrás dessa máscara de poderosa e rica? — Camille rebateu e Alice a encarou com o olhar fervendo.
— Uma pessoa que certamente tem mais educação do que você, nervosinha— respondeu, e dessa vez, foi Camille quem partiu para cima da garota, mas Bianca ficou entre as duas novamente.
— CHEGA, VOCÊS DUAS! — a loira reclamou. — Se vamos dividir quarto, é melhor nos darmos bem! — Bianca ouviu Camille murmurar Impossível e a encarou. — Sem murmúrios, senhorita Valencie. Agora, tentem se comportar como gente, ou não são vocês que serão expulsas desse quarto, eu vou ser depois de uma séria conversa. E terminem logo de arrumar suas coisas que já vão servir o café da manhã. A propósito, Camille, sou Bianca Sun. Pena que tivemos que nos conhecer assim.
[ > Fim Nothing Left To Say < ]
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Victoria estava deitada em sua cama — que ficava na direita, ao lado da porta do banheiro, uma janela e, do outro lado, o guarda-roupas — jogando uma bola de borracha para cima e pegando, logo jogando novamente, e assim por diante, quando a porta se abriu.
Julianne, de primeira vista, não percebeu a irmã levantando da cama surpresa. Reparou no quarto 
— três camas, uma na direita, outra na esquerda e outra ao lado da porta. Na parede frontal, haviam duas portas no canto. Ao lado de cada uma, uma janela e, no meio, uma sacada grande. Desviando os olhos da sacada, finalmente reparou na irmã, que a olhava com expectativa.
— Oi, Julianne. — ela tinha uma expressão séria, mas um leve sorriso estava escondido em seus lábios.
— Victoria. — July acenou com a cabeça e Foster fez o mesmo. — Hã... Victor mandou um "oi".
— Mande outro para ele quando se falarem. — ela manteve a expressão séria.
A porta se abriu e uma morena entrou, vendo Victoria e sorrindo.
— Parece que nosso destino é que eu retribua por me salvar aquele dia eternamente, senhorita Victoria! — Samara fechou a porta e reparou em Julianne. Analisou ambas: curvas parecidas, a mesma suavidade no rosto. — Eu... Estou atrapalhando algo?
— Não, Sam. — Foster não tirou os olhos de Julianne em nenhum instante. — Julianne, essa é Samara, nossa colega de quarto. — Samara sorriu para a loira, que sorriu também. — Samara, está é Julianne, minha... Irmã. 
— Deu para perceber. Vocês são parecidas. — Samara se virou e foi em direção a cama ao lado da porta, sem perceber que Julianne e Victoria se encararam, comparando suas aparências. — Julianne, espero que não se importe, mas quero essa cama.
— Tudo bem, prefiro a cama da esquerda.
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Beatriz já terminava de arrumar suas roupas no guarda-roupas quando a porta se abriu. Uma loira de olhos azuis intensos arrastava duas malas de rodinhas pelo carpete.
— Acho que estou bem atrasada. — a loira sorriu. — Oi, eu sou a Ashley, e você deve ser a Beatriz.
— Sim, sou eu. — Bea fechou o guarda-roupas, terminando a arrumação. — Quer ajuda para arrumar o guarda-roupa? Acredito que eu já tenha terminado o meu.
— Ah, eu adora... — Ashley foi interrompida por uma batida na porta. As duas se encararam, até que Bea decidiu ir até a porta.
Ao abri-la, teve uma grande surpresa. Com roupas do colégio e o mesmo cheiro de erva cidreira — ainda bem que, agora, ela já havia achado um anti-alérgico decente —, Sky estava parado na porta. Assim que reparou na garota, seu rosto foi de indiferença para surpresa.
— Beatriz? Beatriz Mellark? — ele a questionou.
— É... — ela respondeu, com um sorriso torto nos lábios. — Me desculpe por aquele dia...
— Não, não tem problema. — Sky disse. — Mas o que faz aqui? Digo... Imaginei que você tivesse magia, mas não que viesse para cá.
— Fui convocada. — Bea respondeu. — Mas, agora, quero saber de você: O que diabos faz aqui?
— Sou um dos alunos mundanos daqui... Também fui convocado. — o garoto disse, e pareceu se lembrar de alguma coisa antes que Beatriz pensasse numa resposta. — Bom, mas não estou aqui para isso. Já entregaram os horários de vocês? O meu, pelo menos, ainda não chegou.
— O nosso também não. — Ashley disse, do fundo do quarto. — Tente falar com a diretora ou com a coordenação, a entrega deve ter atrasado.
— Hã... Obrigada. — Sky disse e foi embora, mas não sem antes dar um meio sorriso para Beatriz, que retribuiu.
— Hum... Parece que minha colega de quarto se envolve em altos bafos.
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Julianne estava sentada na cama, cansada de desfazer as malas, Victoria estava em silêncio a quase uma hora, mas July podia sentir os olhos da irmã queimando em suas costas.
Foi despertada de seus pensamentos com o toque de seu celular, Bleeding Out do Imagine Dragons, toque atribuído a Victor. Atendeu com um sorriso no rosto.
— A que me devo a honra de sua ligação tão cedo? Já sentiu saudades?  falou irônica.
— Na verdade, fiquei com tanta saudade, que tenho uma surpresa para você...  o garoto disse animado.
— Nem me venha com suas artimanhas, senhor Mikaelson!  July brincou.
— Ah, tudo bem, já que você não quer saber que eu aluguei um apartamento aqui perto pra ficar com você, tudo bem. Eu vou lá "desalugar" ele e a gente se vê quando o mundo for quadrado! — Victor disse sem interesse, em tom normal e indiferente.
— O QUÊ?  Julianne se levantou com a surpresa, arrancando olhares interrogativos de Vick e Sam  Como? Aonde você está?
Julianne escutou um sotaque britânico falando com Victor do outro lado da linha, e ficou se perguntando quem era.
— Quem tá com você, Vito?  July questionou, usando o apelido que dera ao irmão.
— Ah...Tenho que desligar. Te ligo depois e te passo o endereço. Beijos! — Julianne ia retrucar, mas foi cortada pelo "tu tu tu" do telefone desligado. O que você anda aprontando, Victor Mikaelson... ela pensou. Antes que pensasse mais alguma coisa, a voz de Foster entrou em seus ouvidos.
— É bom ter Victor por perto. — disse. — Agora vamos, meninas, está na hora do café da manhã. 
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Refeitório.

Todos os alunos já estavam acomodados nas mesas, tomando seu café da manhã sossegadamente. Ashley e Beatriz se sentaram numa mesa perto da entrada; Ashley convidou Alice e Bianca para se juntarem ali, enquanto Beatriz chamou Samara. Samara levou, junto consigo, Julianne e Victoria, a qual chamou Camille — que decidiu ir para outra mesa, isolada do resto, junto com Lucas. Victoria queria fazer o mesmo e se isolar em um canto, mas Samara havia insistido, e ela também queria estar de olho em Julianne. Após se apresentarem umas para as outras e comerem, a diretora entrou na cantina, acompanhada de outras pessoas.
— Bom dia novamente, alunos. De pé, por favor. — Brooks cumprimentou, e todos assentiram e se levantaram. — Antes de mais nada, quero apresentar-lhes alguns de seus instrutores de sala de aula, para já se familiarizarem. Estes são Merliorn — um homem com orelhas de elfo acenou para os alunos. —, America...
Passando por todos os professores com os olhos, Victoria acabou cruzando com quem não imaginava rever algum dia. De terno e gravata, cabelo bem penteado e a mesma postura elegante, Nathaniel encontrou o olhar da garota [Gif].
— Nathaniel — a diretora o acordou, e ele logo acenou com a cabeça para todos ali presentes. — e Felipe. — ao pronunciar o nome, Foster pode ouvir Samara sussurrar baixinho um Não acredito e foi até o lado dela.
— Esse, por um acaso, é o Felipe que você me falou, Sam? — Vick cochichou no ouvido de Samara, que assentiu, sem tirar os olhos do rapaz.
Ainda bem que ele não me viu, Samara pensou, mas automaticamente se repreendeu. Sempre que dizia algo do tipo, o contrário acontecia, e deu certo nesse caso: Felipe encontrou o olhar da morena e, ao vê-la, seu rosto mudou para total surpresa, e depois ele lançou para ela um meio-sorriso. Sem saber o que fazer, ela apenas assentiu e desviou o olhar.
— Bom, foi isso, alunos. Todos podem voltar para seus quartos ou conhecer o colégio. E desculpem pelo atraso na entrega dos horários, mas já os deixamos embaixo da porta de todos os quartos antes de virmos para cá. Agora, se retirem.
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Julianne passeava tranquilamente pelos corredores quando ouviu uma música vinda do fim do corredor em que estava. Ao chegar na sala, descobriu que ali era uma espécie grande de estúdio de dança: paredes com pôsteres de balé, jazz e hip-hop, e a parede da frente era espelhada e com barras para balé clássico. Pôde notar que, no fundo da sala, haviam tatames encostados na parede que provavelmente eram usados ali também.
Logo em seguida, reparou no péssimo grupo que executava uma coreografia. As garotas trombavam umas nas outras, e apenas a loira no centro conseguia se sair razoável. Parecia ser a "líder" delas. Distraída, July entrou na sala, e ambas garotas sequer notaram sua presença, exceto quando a do meio deu passos demais para trás e esbarrou contra Julianne.
— Ei, olha por onde anda! — a loira disse irritada.
— Calma aí, esquentadinha... — a Mikaelson falou em tom de deboche.
— Calma aí nada, isso aqui é apenas para profissionais, saia. — a garota olhou para a porta e depois para Julianne, indicando que saísse. Claro que ela não fez isso.
— Profissionais? Faço melhor de olhos fechados! — debochou, o que fez a loira emburrar a cara. — A propósito, sou Julianne, perua.
— Ha ha, você? Profissional? — a loira riu da cara de July, que ficou irritada. — Veremos! Amanhã, durante a festa, terá um campeonato de dança. As inscrições continuam por mais algumas horas, hoje... Aceita o desafio ou está com medo de quebrar a cara na frente de todo mundo?
— Vamos ver quem vai quebrar a cara. — disse. — Desafio aceito.
— Nos vemos amanhã, loira oxigenada. — antes que Julianne saísse da sala, a loira completou. — Sou Natasha. Lembre-se bem desse nome quando for derrotada amanhã!
Veremos quem vencerá, vaca, pensou Julianne, enquanto fazia caminho para seu quarto.
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[ > Numb < ]
Nathaniel andava apressado pelo gramado do colégio, buscando um lugar vazio, até que encontrou a sombra de uma árvore isolada do resto dos alunos. Pegou o telefone celular e discou um número.
— Nathaniel? — a voz feminina atendeu.
— Sim, sou eu. — falou. — Já encontrei o momento perfeito para que você lance o feitiço. Amanhã á noite vai ter o Baile de Boas Vindas daqui do Good View, e se ela está aqui como as pistas indicam, o feitiço ajudará muito para encontrá-la. Além de tudo, ninguém vai sentir falta de uma única garota.
— Maravilhoso! — a garota do outro lado da linha comemorou. — Lembre-se: pode ser que muitas garotas falem com você essa noite, mas a certa será a que começar a passar mal. O resto já combinamos. Você está sendo de muito apoio, Nathaniel.
— Não irei decepcionar, Hannah.
Logo em seguida, desligou o celular. Guardou-o no bolso e seguiu para dentro do colégio novamente.

¹ = SINTAM JOGOS VORAZES, POVÃO! SENTIRAM?

9 comentários:

  1. Que sonho do caperoto esse aí, hein? Acordar gritando é quase tão bizarro quanto acordar e não conseguir se mover. o-o
    'Hora de Aventura' AUSUAHSUE rachei
    Mds, É estranho imaginar a Alice e a Camille como inimigas. o-o #medo
    Esse final.. OMG, isso vai dar uma treta maligna! #medo² Ninguém vai sentir falta de uma única garota!? Em que mundo, meu filho? Só aguardo pela treta.. ( ͡ º ͜ʖ ͡ º) *u*

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    1. Aliás, to torcendo pela Julianne aqui. u-u
      #NatashaNadinha #JulianneRainha #ÉTudoRecalque -q

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    2. Pois é, e isso ainda é fichinha comparado as próximas coisas do Myssix, BWAHAHAHAHA #parei
      aushaushausa Eu estava assistindo Hora de Aventura qundo escrevi *u*
      Calma gente, lembre-se que ambas são Myssix. Pense nisso e vai na fé, que tudo vai dar certo huehuehuehue
      Claro que isso vai dar treta maligna! UAHSUAHSUASHAUSHUAHSUA Mas calma, ás vezes, os rumos das histórias podem ser mudados... hehe.
      Beijitos sabor Vick! *u*

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    3. Amei essas hashtags! <3 aushuahsuahsua
      #NatashaNadinha #JulianneRainha #ÉTudoRecalque hue

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  2. Deus me livre de ter um sonho desses hein mig kkkkk
    Deus me livre(parte2) dessa briga minha e de Camis,nos n somos taooo irmãs assim q nem antes mas n precisa disso haha!Mas q eu fiquei de queixo caído quando ela disse q n liga para moda eu fiquei (vcs n fazem ideia de o quanto isso é fatal)
    Uiuiui JulyXNatasha!!!! #TeamJuly
    Capítulo diwo como sempre migs ;)
    Baisers Reluzentes e Fabulosos

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    1. Tá mais pra pesadelo aushauhsuahsa!
      Calma migah, lembre-se que ambas são/serão Myssix. Coloque isso na mente, segura na mão de Deus e vai! hu3 AUHSAUSHAUSHAUHSA claro que isso é fatal quando se trata de Lice!
      #TeamJulyForever
      Thanks, migah! <3
      Beijitos sabor Vick! *u*

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  3. Esses sonhos muito reais #CamiAproves #SeVocêLerOCap2DaSpinEntenderá
    Bea e Sam são parecidas...ao meu gosto!
    Irmãos fazendo irmãozisses
    E Victoria e Julianne estão se dando bem
    Bem como eu lhe falei E imaginei - garotas, acalmem-se, Cami vai ficar legal com elas, todos se apavoram pelo fato de Alice e Cami (ex-irmas) brigarem! Coisas da vida, como dizia Pelé.
    #ForaNatasha #ForaAlexa #ForamRecalcadas #PorqueeumetiaAlexanisso?
    Adorei tudo!
    E como sempre, odeio, desconfio e não gosto do Nathan...nem Cami nem Lucas nem aquela pessoa gostam dele
    Ansiosa para o próximo pois voc~e-sabe-quem vai aparecer (Voldemort?)
    Vale, et festus die!

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    Respostas
    1. Oh Yeah, baby. #AllTheWorldAproves #EntãoEntendereiEmBreve
      Ao nosso!
      Irmãozisses forever :3
      Bom, por enquanto...
      Pois é! É como eu falei para as girls: Lembre-se que ambas são Myssix, segura na mão de Deus e vai! (Pelé uashaushau)
      #ForaBitches #ForaRecalque #PoisRecalqueEAlexaSãoAsMesmasCoisas
      Thanks! :3
      AUSHAUSHAUSHAUS relaxa, Cami, só relaxa...
      Mwahahahaha... (hu3)
      Beijitos sabor Vick! *u*

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  4. UUUUULLL!!! OLHA EU AQUI!! VOLTI!
    Caramba, nem se conheceram direito e já tão brigando. Meu Deus!
    Cami sabe como se defender bem. Uul.
    Alice, acalme! Segure seus hormônios!
    Man... Eu tava com uma saudade do caramba desse povo divo.
    NATHANIEL!! COMO ASSIM??? HANNAH? MAS QUE FUCKING HISTÓRIA É ESSA? O QUE VOCÊ TA FAZENDO COM ESSA BITCH??
    NÃÃÃÃAHHHHOO!!!!
    Beijos da Simmer!

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