01x07 When The Rain Fall

Essa selfie é tão <3

"Você não vê quão necessário é um mundo de dor e sofrimento para disciplinar a inteligência e torná-la uma alma?"

~ John Keats

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Ciao, amici!

 E lá vamos nós, nesse lindo dia 23, com o Episódio 7! <3 Ansiosos por tretas? Por festa? Pois eu estou! *u*

#NatashaNadinha #JulianneRainha #ÉTudoRecalque (hue Vicky)

#Go?

No Episódio Anterior... As garotas se mudam para o colégio Good View, e uma briga e alguns encontros inesperados acontecem. A diretora Brooks anuncia que apenas os melhores alunos continuarão até o final do ano, e que muitos podiam ser eliminados ou mortos. Aproxima-se o dia do Baile de Boas Vindas.

 Dia Seguinte; Treinamento

Quando Felipe entrou na sala, seguido de Alanis e Merliorn, todos os seus alunos já estavam arrumados em fileiras, como foi pedido; as meninas para a esquerda e os meninos para a direita. Antes que pudesse dizer alguma coisa, Alanis logo tomou dianteira.

— Bom dia, alunos e alunas. — todos prestaram atenção na loira com roupas de combate. — Meu nome é Alanis, para quem não sabe, e serei a treinadora de uma parte de vocês. Meus ajudante, Felipe e Merliorn, tomará conta das outras partes.

Felipe sorriu para os ali presentes, e passando os olhos pela fileira feminina, logo reparou em Samara; os cabelos soltos e os olhos brilhantes, cochichando com uma loira ao seu lado.
— Mas, antes de qualquer coisa, acredito que vocês tenham recebido os folhetos com as regras do colégio. — comentou Merliorn. — Nada de magia sem permissão. Sem brigas dentro do colégio. Essas regras valem durante as aulas também. Pode começar a explicar a divisão, Felipe.

— Vocês serão divididos em dois grupos, com uma quantia igual de alunos cada um. O grupo um irá com Alanis para a sala de armas, enquanto o grupo dois segue comigo para a luta corporal. — dizia. — O grupo três vai para o treino de magia com Merliorn. Pode começar a divisão, Alanis.

— Serão 50 alunos para cada grupo, já que aqui temos 150 alunos presentes.

Depois de alguns minutos de divisão, os grupos de 50 alunos já estavam formados, e ele logo dirigiu seus alunos para a sala de combate corporal.

Ao chegarem na sala, Camille não pôde deixar de reparar no local: em uma das paredes, haviam fileiras de sacos de pancadas e manequins. No centro da sala, havia um enorme ringue de luta, forrado com um tatame azul e sem as cordas em volta. De resto, a sala era completamente cinza, sendo iluminada apenas pela luz que vinha das janelas. Algumas partes sem luz eram cobertas por sombras, e dali saiu um rapaz conhecido: Nathaniel. Por algum motivo, ela não gostava nem um pouco dele. Sabia que ele era familiar — e não só do ocorrido envolvendo Foster na Hydra — e que tinha algo muito errado com ele. 

— Ora ora, Felipe, vejo que já os trouxe para treino. — ele disse, cumprimentando Felipe amigavelmente com um aperto de mão. — Bom, para quem não me conhece, sou Nathaniel, o chefe do treinamento de combate corporal. Vocês serão divididos em dois grupos de 25 pessoas cada: um irá treinar com Felipe no ringue, e o outro virá comigo para os sacos e manequins.

Após a divisão de grupos, Camille tinha caído com Lucas, Alice — como se já não bastasse dividir quarto —, Bianca, Samara e outros alunos que não conhecia. Todos ficaram em volta do ringue, e apenas Felipe estava no tatame azul celeste. 

— Antes de mais nada, acredito que muitos de vocês já tiveram ou costumam ter experiência em combate. — a maioria dos alunos, inclusive ela e Lucas, assentiram, mas a morena pôde notar Alice olhando um pouco assustada para os outros alunos. — Por isso, quero ter uma ideia do que vocês sabem e o que precisam aprender e melhorar. — o garoto foi até um dos pilares escondidos em meio as sombras e mexeu em alguma coisa. Uma tabela de vidro se acendeu ali, mostrando os nomes e fotos dos 50 alunos presentes, junto com suas colocações por ordem alfabética, já que nenhuma luta havia ocorrido. 

Tá feia, mas depois faço outra.
Quem quiser ela de verdade, é só procurar a foto da tabela de Divergente no filme *u*

— Esse é o placar de vocês. — Felipe dizia. — Em todas as salas, tanto de armas, combate ou magia, uma tabela dessas estará visível. Se prestarem atenção, verão que os 10 últimos nomes da lista estão abaixo da linha vermelha. Até o final do mês, os 10 que estiverem ali, isto é, se estiverem vivos, voltam para suas casas. Hoje, faremos apenas lutas-teste nesse ringue. A partir de amanhã, todas as atividades irão contar pontos. Bom, vamos começar as lutas.

Felipe voltou para o tatame e, sem olhar para a tabela — que brilhava de longe —, escolheu dois números.

— Números 10 e 21, no ringue.

Camille, ao perceber que era o número 10, sentiu seus músculos ficarem tensos, mas mesmo assim se dirigiu ao ringue. Quando o número 21, Jonathan, subiu ao ringue, a garota ficou um pouco surpresa. O loiro era alto e musculoso, com olhos azuis e brilhantes. Ao reparar nela, o garoto riu.

— Desculpe, não luto com garotas. — o garoto provocou, e Camille o encarou furiosa.

— As mulheres podem ser as oponentes mais fortes, Jonathan. — Felipe disse, num tom melancólico. — Agora, lutem.

Cami encontrou o olhar de Lucas em meio aos alunos, e ele sorriu confiante. A morena encarou o loiro, e ambos começaram a andar pelo tatame em posição de ataque. Ficaram assim por quase um minuto, mas Felipe se incomodou.

— Vamos, não temos o dia todo.

Após o rapaz dizer isso, Camille foi surpreendida por um chute — que atingiu a lateral de seu joelho esquerdo, fazendo-a cair. Jonathan investiu em um chute na barriga da garota, mas ela foi mais rápida e rolou para o lado, logo levantando e rapidamente dando um soco no queixo do garoto.

Então, a porta se abriu. A maioria dos alunos, incluindo ela e Jonathan, olharam para a porta para ver quem entrava. Camille, de primeira vista, não teve uma visão boa do garoto. Mas quando ele fechou as portas e encarou o tatame, os olhares de ambos se encontraram, e ela reconheceu-o rapidamente. 

"Camille usava um vestido acinzentado e um casaco escuro, enquanto seu irmã trajava roupas formais. Ambos não tinham expressões, mas Tom a abraçava em meio ao funeral." 

Foi acordada por um soco que recebeu na bochecha, seguido de outro na outra lateral do rosto, e para finalizar, um soco no estômago, logo caindo no tatame da sala. Sua visão ficou turva e não prestou atenção no tempo em que ficou ali, mas deduziu que foram nove segundos quando ouviu Felipe dizer "Jonathan vence" antes que ela apagasse.

Ao abrir os olhos, a primeira coisa que viu foi um teto branco e uma luz acesa, a qual fez com que ela semicerrasse os olhos com a força da luz. Desviou o olhar dali e olhou para sua direita, e mesmo com a visão meio embaçada, reconheceu Lucas e Victoria. Ambos pareceram não notar que ela havia acordado, pois continuaram conversando.

— Lucas, sério, vá se arrumar. Eu cuido dela. — era a voz de Foster.

— Entre você perder o baile e eu perder o baile, acho que eu prefiro perder. — Lucas rebateu.

Camille se sentou sem dificuldades, mas o barulho do lençol que a cobria se mexendo chamou a atenção de Victoria e Lucas, que a encararam.

— Todos vamos ao tal baile. — Cami disse, já com a visão normal. — Não podemos ficar entocados nos quartos o tempo todo.

— Primeiro de tudo, estamos na enfermaria. — Lucas disse calmo, indo até a cama onde ela estava e ficando ao seu lado. — E segundo, você precisa se recuperar. 

— Estou perfeitamente bem, Lucas. — a morena falou, se levantando da cama. Lucas ficou preocupado, mas logo percebeu que ela realmente estava bem.

— Ela realmente parece bem. Lucas. — Victoria falou. — É bom te ver acordada de novo, Cami.

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Samara, Camille, Lucas, Julianne e Victoria desceram as escadarias tranquilamente até o pátio. A diretora fez seu discurso e anunciou o início da festa, que seria com uma dança de casais no pátio principal. A música lenta começou a tocar e os casais começaram a ir para o centro, dançar.

[ > With Love < ]

A Everdeen ficou observando enquanto as garotas e Lucas iam atrás de bebidas ou algo para comer, e quando alguém repousou a mão quente e macia em seu ombro, sua pele ficou levemente arrepiada, principalmente ao se virar e encontrar Felipe Salvatore.

— Olá, Samara. — o garoto disse.

— O que faz aqui? — foi a primeira coisa que saiu da boca da garota, mas ao ver que havia sido rude, se corrigiu. — Desculpe, é que... Não imaginei que conhece isso tudo.

— Bom, ao contrário de você, te reconheci como uma fada sem asas no momento em que você me ajudou a levantar da rua. — ao perceber que a garota iria perguntar "como", Felipe continuou. — O toque de vocês é inconfundível, sem contar que todas as íris de fadas são mais vivas do que as de qualquer ser mágico ou humano. — ela assentiu e suspirou. Logo, ele foi direto a sua intenção inicial. — Gostaria de dançar?

— Você sabe dançar? — Samara perguntou, levemente surpresa. — Já vou avisando que não sou muito boa nisso.

— O básico, mas você pega rápido. Vamos? — ele estendeu a mão gentilmente para moça, e Sam aceitou. Felipe a conduziu até o meio dos casais. — Apenas faça o que os outros casais estão fazendo.

Dito isso, Samara deu uma rápida olhada em volta assim como ele fez, e quando se deu conta, ambos começaram a dançar [Gif 1].

— Acredito que possamos dar continuidade a conversa de outro dia. — continuou ele. — Me fale sobre você.

— E o que você quer saber sobre mim, afinal? — ela questionou.

— Hum... Qual sua cor favorita? — Felipe sorriu. [Gif 2]

— Você está falando sério? — Samara ironizou, mas ele assentiu com sinceridade. — Azul. Marinho, celeste, não importa, contanto que seja azul. E a sua?

— Por incrível que pareça, também é azul. — ele deu um sorriso ainda maior e charmoso. — Principalmente da cor do seu vestido.

— Isso foi algum tipo de cantada? — falou ela [Gif 3].
— Talvez.
Ele a rodou e, em seguida, soltou a mão da garota, fazendo-a ir um pouco para longe.
— Nos vemos no próximo treino, Everdeen.

E então, ele caminhou pelo meio dos casais, sumindo da vista da morena. Depois de ficar alguns segundos parada no mesmo lugar, acordou e foi procurar as meninas.

[ > Fim With Love < ]

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[ > You Sound Good To Me < ]

Assim que a dança de casais terminou, os rádios espalhados pelo colégio começaram a tocar uma música animada da Lucy Hale. Foster se sentou em um dos degraus da escadaria que levava do pátio até o colégio e ali ficou por um tempo. Admirando a vista, nem percebeu quando um garoto de terno se aproximou, com uma bandeja na mão, e a cutucou.

— Bebida? — o garoto tinha cabelos negros estendeu a bandeja para ela, a qual tinha apenas duas bebias. Ela pegou uma de bom grado e ele pegou a outra, colocando a bandeja de lado e se sentando ao lado da garota. — Gosta de ficar sozinha?

— É mais um hábito. — ela deu um gole na bebida.

— Sou Stevenson Brooks, prazer. — ele deu um sorriso e ela o encarou surpresa.

— Brooks? — falou. — Você é filho da Brooks?

Ele riu.

— Todos fazem a mesma pergunta quando me apresento. E você, qual seu nome?

— Victoria Foster. — ela disse. — E então, como é ser filho da diretora? 

— Um saco. — ele deu um gole na bebida [Gif]. — Ela mal me deixa falar com os alunos, mas em festas, ninguém me segura!

Foster riu e terminou sua bebida. Logo em seguida, ambos ouviram a voz da diretora vinda do palco do pátio.

— Atenção, alunos, a competição de dança começa em alguns minutos! 

— Tá afim de assistir, Victoria Foster? — Stevenson perguntou e ela olhou curiosa. — Sim, vou te chamar de Victoria Foster. Quer ver as apresentações? Dizem que dança nos tira do tédio.

— Pode ser, Stevenson.

— Steve. — ele corrigiu. — Pode me chamar de Steve.

[ > Fim You Sound Good To Me < ]

No palco, a diretora Brooks anunciou as apresentações de dança. A primeira a dançar foi Natasha, acompanhada de Ana Paula e Isabela, suas co-dançarinas. Saíram-se razoavelmente bem, dançando Red, da cantora coreana Hyuna, mas Julianne sentiu um pouco de pena da loira, afinal, ela faria muito melhor. July havia falado com um grupo de dança que ainda não estava treinando, formado por 2 garotas, Lívia e Muriel, que concordaram em se apresentar com ela. As três formavam o Karma Shanti Crew, já que Lívia e Muriel eram budistas. O trio passou a tarde anterior ensaiando uma coreografia que ambas conheciam; I Got A Boy, do SNSD, e agora era a vez delas subirem no palco.

Natasha, assim que desceu do palco, passou por Julianne.
— Faça melhor, barracuda. — a loira provocou.
— Eu farei, acredite. — Julianne retrucou, retomando caminho até o palco.
Julianne, Muriel e Lívia entraram no palco e, quando July olhou para a platéia, encontrou Samara, a olhando curiosa, Victoria — acompanhada de um rapaz, a primeira coisa que Julianne reparou — a olhava confusa e as outras garotas pareciam empolgadas. A batida da música começou, e os passos da dança saíram exatamente como as meninas planejaram. Tudo foi muito rápido e July nem percebeu quando acabou e, sem esperarem pelo fim dos aplausos, as três saíram do palco. Depois de agradecer as meninas e combinarem de treinar três tardes por semana, Julianne decidiu caminhar.

[ > Applause < ]

Seguindo para o gramado do Good View, a loira acabou encontrando Natasha e suas dançarinas.
— Acho que mereço um parabéns... — Julianne começou.
— Até que você foi bem, mas estou em um dia difícil, o que explica sua coreografia ter sido mais aplaudida. Se fosse uma corrida, teria vencido só por 10 metros de diferença. — a loira disse.
— "Não importa se foi por 10 metros ou 10 quilômetros, vencer é vencer." — Julianne afirmou, usando uma frase de Velozes e Furiosos.
— Só saia daqui, queridinha. Sou melhor do que você, de qualquer maneira.
— Acabei de provar o contrário naquele palco. Mas tudo bem, eu vou, já te envergonhei mesmo. — July virou e começou a andar, mas Natasha não deixou a provocação barato.
— Você não me envergonhou. Você nunca será boa o bastante. — "Nunca será boa o bastante..." Com aquela frase Julianne foi atingida pela popular do orfanato. Com aquela frase, todos podiam a fazer cair. Aquela frase e seu significado a mantiveram presa em si mesma, sem voz, durante 11 anos. Foi o bastante para que Julianne se virasse, desse três largos passos no seu salto preto, e o barulho de um tapa ecoasse pelo parque.
Com o rosto ficando vermelho, Natasha se encontrava bamba, quase caindo, com a força do tapa desferido contra sua face. A loira percebeu que as colegas de quarto de Julianne, Victória e Samara, as observavam de longe, confusas. Achou que seria bom dar uma surra na garota na frente delas, mas não pensou rápido o suficiente e Julianne desferiu outro golpe contra a garota, a fazendo cair. Mas não era um golpe qualquer. Era magia.
— Estúpida! — Natasha gritou, pegando uma pedra e jogando contra Julianne. Mais uma vez quebrando as regras, ela parou a pedra no ar com magia e a jogou contra a loira, que desviou.
Logo, a Mikaelson decidiu parar com a confusão ao reparar na multidão que fazia uma roda em volta delas e, ao longe, ela pôde ver o olhar furioso de sua irmã, que vinha na direção da briga. Quando estava quase saindo do meio da multidão, sentiu o ar atrás de si se comprimir rapidamente. Alguém se aproxima... Com algo em mãos, ela concluiu, a tempo suficiente de se virare e ver Natasha com um pedaço de madeira na mão, pronta para acertá-la. Antes que pudesse impedir o golpe, alguém segurou o braço de Natasha.
— Senhorita White... — um sotaque britânico atingiu os ouvidos de Julianne. — Isso não são modos para com uma colega de classe.
Natasha bufou e rapidamente foi embora, como se conhecesse o homem que a impediu de golpear Julianne. Logo, a multidão também se foi.
— Belo tapa. — o homem se virou para ela: loiro, alto, olhos azuis esverdeados... E gato, concluiu July.
— Hã... Obrigada. — July estava paralisada no mesmo lugar.
— Disponha. — o garoto olhou para trás de Julianne e pareceu ver algo que não queria. — Bom, eu vou indo. Até mais ver... Julianne Mikaelson.

[ > Fim Applause < ]

A primeira coisa que a garota pensou foi em como o britânico sabia seu nome. Logo depois, pensou em qual era o nome do garoto. Mas os pensamentos desapareceram como pó quando Victoria tocou seu ombro e a loira se virou para encarar a irmã. A íris de seus olhos tinha um tom avermelhado, combinando com o vestido.
— O que você pensa que fez, Julianne? — Foster dava um sermão. — Eu estava ao lado do filho da diretora, e antes que eu pudesse detectar que você estava na briga, ele já tinha ido chamar a mãe. — a morena olhou para a frente e viu a silhueta da diretora Brooks vindo para onde estavam. — Temos que sair daqui rápido, e quem era o garoto que separou a briga?
— Olha só, ela veio comprar briga comigo e eu sei me defender, como deu para perceber. — Julianne tirou a mão da irmã de seu ombro. — E não sei quem ele era, mas você pode deixar que eu me entendo com a diretora. — logo, a loira foi andando em direção a diretora, deixando Victoria sozinha no gramado. Sua íris saiu do tom avermelhado, e ela não disse uma palavra quando Camille, Samara, Alice, Bianca, Ashley e Beatriz chegaram ao seu lado. Apenas observou o caminho que a irmã fazia.

Sem sucesso ao tentarem fazer Foster voltar para a festa, as garotas se afastaram. Ashley e Alice caminharam para o galpão de bebidas, e sentaram uma ao lado da outra, sem pararem de conversar, até que Alice recebeu um telefonema.
— Mathi! — ela sorria de orelha a orelha. — Onde você tá? Não te vi hoje, nem ontem... Voo atrasado? Hoje, no meio da primeira aula e no grupo dos sacos? Ah, é por isso que não te vi! Okay, okay, te encontro lá! Beijinhos, lindo!
Assim que a garota tirou o telefone do ouvido, Ashley comentou.
— Seu namorado? — Alice assentiu. — Vai lá ver ele, eu vou tomar uma bebida. Sério, vai. — ela reforçou quando a garota lhe olhou duvidosa. Alice sorriu e saiu, andando apressada mas sem correr por causa de seu salto alto.

[ > Talk To Me < ]

Após pedir um refrigerante, a loira nem reparou quando um garoto sentou ao seu lado e pediu um refrigerante também. Quando o refrigerante de ambos foram pousados no balcão, ele pegou primeiro, e ela reparou nele o olhando pelo canto dos olhos; cabelos negros e fones de ouvido altos, pois conseguiu ouvir um pedaço da música que tocava "And I'm looking right back Why don't you talk to me Walk with me baby".
— Carly Rae Jepsen? — ela perguntou ao rapaz enquanto pegava sua bebida no balcão e dava um gole. 
— Hã... Sim. — ele respondeu e olhou para ela. — Sei que é meio ultrapassado, mas...
— Pra falar a verdade, acho que todo mundo devia gostar de Carly Rae Jepsen. — ela sorriu. — Sou Ashley, prazer.
— Damon. — ele sorriu de volta. — Quais outras músicas você curte?
— Ah, são tantas... ¹

[ > Fim Talk To Me < ]

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Julianne estava na cadeira da diretoria, sequer prestando atenção no sermão gigante que recebia da diretora. Olhava para o relógio e apenas via os minutos passando; dez, vinte, meia hora. Quando finalmente acabou, ela ainda completou.

— Espero não ter problemas com você usando magia novamente. 

A loira assentiu e finalmente foi liberada da sala da mulher. Enquanto andava pelos corredores do colégio, buscando sair dele e ir para o gramado, passou por uma sala, onde ouviu um sotaque britânico inconfundível. Apoiou-se delicadamente na porta e tentou entender as palavras que ele dizia, mas foi surpreendida por Beatriz.

— Julianne? — a garota perguntou e a loira se afastou rapidamente da porta. — O que você...

— Nada. — a Mikaelson cortou apressada. — Vamos voltar para a festa?

— Hã... Claro. Estão levando todos os alunos para o salão de baile para "badalar". — ela fez aspas com os dedos.

Ao chegarem no salão de baile, a primeira coisa que Beatriz fez foi reparar no local e nas pessoas que ali estavam: o salão estava realmente cheio, mas nada que o imenso lugar não pudesse aguentar. Ao passar os olhos pelas pessoas do local, encontrou ninguém menos que Sky. Ao vê-la, ele sorriu, e ela também sorriu, mas desviou o olhar [Gif].

— Bom... — Julianne começou. — Vamos nos divertir!

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A morena caminhava pelo gramado da entrada do colégio, bem longe da festa e das pessoas. De longe, conseguiu ver a silhueta de um homem, e ao forçar um pouco a vista, reconheceu o terno. Nathaniel estava conversando com uma garota numa árvore perto dali. Sem conseguir se conter por algum motivo, Victoria caminhou até ele. Quando já estava perto quase suficiente para tocar o ombro do rapaz, a garota a viu e e Nathan percebeu, virando e olhando para Victoria.

— Foster? — ele sorriu. — Bom te ver.

— Vou dar licença para vocês dois... Depois nos falamos, Nate. — a garota - que Victoria percebeu ser morena e ter algumas feições parecidas com as de Nathaniel - saiu e os deixou sozinhos.

Ambos se encararam, sem assunto. Ele fez menção de que iria falar algo, mas olhou bem para a garota e a analisou dos pés a cabeça. Seu olhar ficou preocupado.

— Foster.

— Sim? — ela perguntou.

— Você está pálida. 

Quando o garoto falou, Victoria rapidamente lembrou que não havia comido nada naquele dia além do café da manhã e a bebida com Stevenson — mas se sentia bem e sem fome. Até que uma dor de cabeça a atingiu e ela se sentiu ficar bamba de repente. Levantou a mão até a testa, mas antes que pudesse tocá-la, sentiu suas pernas cederem, mas atingiu os braços de Nathaniel, que já a envolviam e a pegavam no colo. 

— ROSALIE! — ela o ouviu gritando. — Para o carro, agora! — a garota pareceu ter respondido, mas Foster não entendeu. Logo Nathan começou a andar. — Ela está passando mal, não dá tempo de atravessar o colégio todo! — enquanto ele andava apressadamente, sussurrou no ouvido da garota. — Vai ficar tudo bem, eu prometo.

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Todos dançavam no salão, e havia sido ali que Alice tinha combinado de encontrar Matheus. Quando encontrou-o no meio da multidão, sorriu e rapidamente foi até ele. Antes que o garoto pudesse pegar ar, a garota já estava o abraçando. Quando se soltaram, o garoto estava quase sem conseguir respirar.

— Mathi! — ela sorriu e o deu um selinho. — Eu estava com saudades! Como foi a viagem pela Espanha? E como é lá? Ai que pergunta boba, eu já fui lá tantas vezes. — ela riu de si mesma e ele sorriu. Antes que pudesse responder a pergunta, ela voltou a conversar. — Bom, isso não importa. Vamos dançar! — ela falou e se virou [Gif], arrastando o namorado pela mão para a pista de dança. 

[ > Safe And Sound < ]

Longe dali, Camille observava a cena sentada em um dos bancos encostados á parede; como era possível um garoto aparentemente normal aturar uma patricinha como Alice? Tomou um gole de seu suco natural e, quando o abaixou, Lucas estava á sua frente.

— Está aproveitando a festa? — ele perguntou, se sentando ao lado dela.

— Nem um pouco. — a Valencie comentou e tomou mais um gole. — Nada interessante até agora.

Após alguns míseros segundos de silêncio, Lucas perguntou;

— Quer dançar?

Camille quase engasgou com o suco.

— Sério? — ela olhou para ele, mas ele pareceu surpreso. — Você sabe que eu não sei dançar.

— Eu muito menos. — Lucas levantou e estendeu a mão para ela. — Mas podemos aprender juntos.

Ela sorriu para ele e pegou em sua mão. Ambos seguiram para a pista de dança, e com alguns pisões de Camille nos pés de Lucas — e o contrário também, acabaram pegando o jeito.

[ > Fim Safe And Sound < ]

esperem alguns segundos e imaginem alguma imagem de San Diego na mente, tipo quando aparece aquelas placas de rua ou uma visão da cidade nos seriados.

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Assim que abriu a porta de casa, Nathaniel repousou a garota no sofá e Rosalie correu para ela.

— Calma, você vai ficar bem. — ela se ajoelhou ao lado da garota e colocou a mão na testa dela, tirando rapidamente com a quentura. — Consegue levantar? — Foster assentiu e Rosalie envolveu um dos braços dela em seu pescoço, a ajudando a ficar em pé. — Nate, preciso que pegue um pano limpo e o banhe em água gelada quantas vezes for preciso até que fique suficientemente gelado. Se não adiantar, traga a travessa de gelo que está no freezer. Vou com ela lá para cima tirar esse vestido apertado e emprestar para ela uma roupa leve.

Após a garota falar, Nathaniel correu para a cozinha e pegou um pano limpo. Não pode ser ela, não pode, era a única coisa que vinha á cabeça de Nathan. Pegou algumas garrafas de água gelada e as colocou na pia, pegando o pano e virando as garrafas nele, até que estava gelado o suficiente. Subiu as escadarias quase na velocidade da luz e, quando abriu a porta do quarto da irmã, Foster estava deitada na cama com as roupas de Rosalie.

Foi até ela e se sentou. Repousou o pano contra a bochecha da garota e viu um pouco de alívio no rosto de Victoria, que agradeceu [Gif 1].

— Obrigada. — a voz saiu como um sussurro.

— Nate. — a voz veio de Rosalie, que saía do banheiro do quarto. Nathaniel levantou e olhou para a garota. — Eu posso preparar uma poção que ajude, mas preciso de...

Victoria começou a se contorcer na cama e gritou baixo, fazendo Nathan virar preocupado e colocar a mão em seus cabelos [Gif 2].

— Tempo. — a garota completou. — Não temos muito. 

— E como podemos ganhar tempo? — o tom da voz dele era tenso, e a garota se contorcia mais na cama.

— A temperatura dela está subindo rápido demais, alguém jogou um feitiço poderoso nela. — Rosalie mentiu; sabia de tudo o que Nathaniel havia combinado com Hannah. — Vamos levá-la para a piscina, a água está bem gelada hoje. Enquanto isso, eu preparo a cura. — Victoria agarrou o braço de Nathan com força e encostou o rosto no lençol, enquanto ele a olhava ainda mais preocupado [Gif 3]. — Nate, não temos tempo. Vamos!

Rapidamente, o garoto pegou Foster no colo e olhou para irmã.

— Vamos. — assim que disse, passou pela porta e começou a descer as escadarias.

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[ > Break Free < ]

Bianca estava em frente a mesa dos doces, e ali haviam vários deles; suspiros, tortas de morango, tortas de amora, vários sabores de bolo e potes de gelatina, além de uma travessa grande de balas, pirulitos e chicletes. Controle-se, Bianca, era o que a loira pensava, você é uma modelo agora.
Após alguns segundos, decidiu que um pedaço de bolo de chocolate não afetaria muito.
Quando esticava a mão para pegar um dos pedaços cortados, sentiu líquido gelado batendo contra a lateral seu rosto e corpo, e fechou os olhos. Logo depois, deu um grito baixo, mas suficientemente alto para todos ouvirem. Virou-se para o lado, ainda de olhos fechados, e os abriu para encarar a pessoa que havia feito isso.
Cabelos claros, olhos brilhantes e o mesmo rosto de "ralé" como as garotas de sua infância costumavam comentar. O menino do Pet Shop, ela se lembrou.
— Me desculpe, moça, eu... — ele se desculpava, sem reconhecê-la.
— Você! — ela falou para ele. — Você é o menino da Pet Shop!
— Primeiramente, meu nome é Brady, e... — Brady forçou a vista e, ao encontrar o olhar da garota, a reconheceu. — Bianca Sun?
— É, sou eu! — ela falou com ironia. — Agora pode me dizer porque jogou vinho em mim e, só pra constar, fez com que eu perdesse para sempre meu vestido branco?
Antes que uma grande discussão começasse ali, Bianca conseguiu enxergar Julianne conversando aflita com Beatriz, Camille, Samara e Alice. Logo em seguida, July olhou e andou até ela.
— Acredito que vocês possam resolver questões sobre vestidos e vinho depois. — Julianne focou seu olhar nos olhos da loira. — Victoria sumiu.

[ > Break Free < ]

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Hannah estava, como quase sempre, de bobeira em seu quarto, quando viu as velas em cima de sua mesa se acenderem sozinhas.
— Está na hora. — a garota levantou de sua cama [Gif 1] e andou até sua mesa. Havia programado suas velas para acenderem quando estivesse na hora de desfazer o feitiço que havia feito para pegar a fada sem asas do Arco-Íris que ela tanto queria.

No quintal reluzente de sua casa, Nathaniel colocou Victoria sentada na porta da piscina e, rapidamente, pulou na água e sentiu o gelo invadir seu corpo por completo, mas não se importou e puxou a garota para seu colo [Gif 2]. Ouviu o barulho dos primeiros pingos batendo contra a cobertura de vidro que cobria sua piscina e quintal, e logo soube que Hannah estava começando a parar o feitiço; Quando os primeiros pingos de chuva caírem do céu, você saberá que eu estou quebrando o feitiço.

— Rosalie, a cura está pronta? — Nathaniel perguntou para a garota, que entrava na piscina com um copo na mão. Mas ambos menos Foster sabiam que aquilo era só uma distração.
— Sim. — a morena levou o copo até a mão de Victoria, que engoliu tudo rápida e desesperadamente. [Gif 3]

Hannah pegou a corda marrom, com um grande nó no meio, e colocou-o em uma das mãos, o cobrindo com a outra. Respirou bem fundo e fechou os olhos [Gif 4], se concentrando.

— Hoc igitur quod malum sit in soluta. — a garota repetia "Que o mal contido nesse nó seja desatado". — Hoc igitur quod malum sit in soluta. Hoc igitur quod malum sit in soluta. Hoc igitur...

A garota caiu nos braços do rapaz e se levantou com força, em uma puxada de ar [Gif 5]. O ar estava gelado e entrou dolorosamente em seus pulmões, e sentiu, devagar, o ar querendo se esvair de seu peito. E, de repente, a circulação de oxigênio parou de uma vez.

— Ah... — ela tentou puxar o ar. — Eu não consigo respirar! — Victoria falou desesperada [Gif 6] indo para a frente, mas Nathaniel conteve seu impulso. 

— Calma. — ele falou e ela o olhou incrédula; como se fosse possível ter calma numa hora daquelas. — Só se concentre no som de minha voz.

— Hoc igitur quod malum sit in soluta. — a bruxa repetiu a frase mais uma vez e, ao abrir os olhos, soltou a corda no ar, e o nó começou a desatar. [Gif 7]

— Deite com a cabeça na água. — Nathaniel falou. Victoria fez o que ele disse e colocou sua cabeça na água, relaxando um pouco [Gif 8]. — Feche os olhos e se deixe levar pela leveza da água. Relaxe.

Hannah viu o nó terminar de desatar e sorria orgulhosa de si mesma [Gif 9]. Naquele momento, a chuva caiu ainda mais forte, e um trovão ecoou do lado de fora do quarto.

Quando a chuva ficou mais forte, Nathaniel se relembrou das palavras finais que Hannah lhe dissera: e, quando a chuva ficar mais forte e o primeiro trovão ecoar sombrio no céu, significará que o feitiço está quebrado.
E então, um alto trovão ecoou, no mesmo momento em que Foster se encolheu violentamente no colo de Nathan [Gif 10], levantando da água e respirando com dificuldade.

— Ai... — a garota reclamava. — Minha barriga dói. Ai.
Aos poucos, Benson conseguiu percebeu que os "ai" da garota foram se tornando mais baixos, e sua respiração estava voltando totalmente ao normal [Gif 11].
Quando a respiração dela ficou totalmente controlada, ambos olharam para Rosalie. Foster deu uma rápida olhada no rosto de Nathaniel, e quando virou para ver Rosalie novamente, Nathaniel a encarou [Gif 12].
— Funcionou. — ela falou, começando a rir alegre e histericamente. — Funcionou! Graças a Deus, funcionou! — Victoria se soltou de Nathaniel, indo para a água [Gif 13].
— Você tem certeza que está bem? — o rapaz perguntou para ela, a encarando nos olhos brilhantes.
— Absoluta! — Foster sorria de orelha a orelha. 

Nathan se aproximou da garota e pegou uma de suas mãos, puxando a garota para perto. Victoria apoiou uma das mãos no braço do homem, enquanto a outra era segurada firme por ele [Gif 14].
E então, seus olhares se encontraram [Gif 15]. Foster sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas não era por causa do frio. As correntes de calor humano de Nathaniel percorreram todo o seu corpo, e o frio cessou. Mas logo os olhares se desviaram e Nathan soltou a mão dela, indo na direção de Rosalie na piscina. Pelo canto dos olhos, o rapaz pôde ver a garota nadando até o outro lado da piscina, saindo e se enrolando na primeira toalha que viu pela frente, dando a volta e entrando na casa.

— Nate. — Rosalie chamou e ele a olhou, ficando de frente para ela [Gif 16]. — Você sabe que é ela, não sabe?
— Sei. — falou. — Mas houve uma mudança de planos de última hora. Não vamos seguir o plano imposto.
— O quê? Mas e Hannah? — Rosalie indagou, tentando não mudar o tom de voz. — Ela não vai gostar disso [Gif 17].
— Que se dane do que Hannah vai gostar ou não. — ele disse decidido e caminhou até a borda da piscina. — Ela não é uma fada qualquer do Arco-Íris, Rose. Ela é uma Garcia, uma das únicas que conseguiremos contato. Se eu conseguir... Se eu conseguir informações sobre o que aconteceu aos nossos pais... — ele saiu da piscina e pegou uma toalha.
— Mas não é só por isso que vai privá-la de Hannah, certo? — o rapaz a encarou confuso. — Vi o jeito que você se preocupou com ela, Nate. Sou mulher, sei das coisas. — ela sorriu, mas ele virou as costas para a garota e saiu andando para dentro da casa.
— Está cada vez mais abusada para o meu gosto, irmãzinha.

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[ > Centuries < ]

As garotas se reuniram no gramado da escola. Agora, Ashley estava com Bianca e Alice.

— Nenhum sinal dela. — Bianca comentou.

— Falei com alguns... Conhecidos, e ninguém a viu. — Samara disse.

— Quando Alice me encontrou no gramado com Damon — Bianca e Alice a olharam maliciosamente. —, um amigo, soube na hora que a tinha visto. A vi conversando com um garoto, mas voltei a falar com Damon e, quando olhei minutos depois, ela nem o garoto estavam mais lá.

— Você identificou alguma coisa nele? — Julianne questionou com um tom desesperado.

— Cor da pele, cabelo, altura... — Beatriz ia falando.

— A roupa. — Ashley falou. — Ele usava terno, iguais aos do nosso instrutor, Na...

— Nathaniel. — Alice falou e olhou para as garotas.

— Nunca confiei nesse rapaz. — Camille comentou. — O que fazemos?

— Vamos atrás dela. — Julianne disse. — Amanhã de manhã, depois da aula de História, Filosofia ou algo assim. Temos que encontrar minha... Irmã.

¹ = A MÚSICA UNE AS PESSOAS, GENTE <3 <3 <3