Prévia = 1x08 Lost In Fire

Gente, eu trabalho com Banners mais simples pois ainda não manjo 100% dos paranauês.
Esse tá simples e foi um dos meus primeiros, mas não vou substituir por outro por faltar tempo.

No Episódio Anterior... Além de um treinamento nada fácil para Camille, chega o dia do Baile de Boas-Vindas, que vem trazendo amor, ódio, brigas e magia.

P.s.: Gente, isso aqui é tipo 1/20 do episódio haha! Ele está bem grande!


Dia seguinte, 6:52 A.M. Casa dos Drake

 Foster observava curiosa a sala em que estava: sombras dominavam o local, que era escuro e mal permitia que você enxergasse o palmo na frente do rosto; cortinas vermelhas e velhas, aparentando poeira e deixando teias de aranha visíveis, cobrindo as janelas, e apenas frestas de luz ficavam visíveis aos pés das cortinas. O sol estava forte aquela manhã, não havia motivo para deixar todas as cortinas fechadas, e Victoria decidiu abri-las. Uma por uma, a sala escura foi se tornando um ambiente bonito e com vida, colorido e cheio de luz. Após admirar por alguns minutos a vista que a janela exibia  um jardim na frente da casa e uma bela vista para a cidade , virou-se e encontrou Nathaniel parado á porta, de braços cruzados e com um sorriso perigoso na face.
— Imaginei que passaria por aqui. — ele falou. — As salas isoladas costumam chamar mais atenção.
— Depende do ponto de vista. — a garota respondeu, indo em direção ao rodapé de uma cama e apoiando as mãos ali. — Achei a sala escura demais e fiquei curiosa. Só isso.
— Não costumo entrar muito aqui. — Nathan disse, indo na direção dela. — Era o quarto dos meus pais. Eles moraram aqui até... Terem que sair. — o garoto passou pela morena e ficou ao lado dela, e Victoria o olhou [Gif 1]. — Vários segredos antigos estão nessa casa.
— A família Drake, sempre tão misteriosa. — a garota disse, um pouco irônica. — E onde está seu pai? Sua mãe? Pelo que percebi, essa casa é muito grande só para você e Rosalie.
— Não sabemos. — ele parecia ter dor na voz. — Sumiram quando eu ainda era pequeno. Rosalie ainda tinha dez anos, e eu, quatro. Depois do sumiço, ela saiu de nossa casa, em Florença, e me levou junto. Minha irmã trabalhava desde pequena, ajudando em descarregamentos de caminhões em mercados e outras coisas, até que conseguiu dinheiro para virmos para cá, Califórnia. Quando chegamos, eu já tinha quatorze anos, e ela, vinte.
— Dez anos nas ruas? Não deve ter sido fácil. Vocês não tinham parentes, nem nada?
— Não. Todos sumiram. — ele continuou a história. — Ninguém deixou um rastro sequer, mas encontramos a casa abandonada. Quando vimos que pertencia a família Drake, demos duro para reconstruí-la, e agora estamos aqui. — ele encerrou e Victoria olhou para ele [Gif 2].
— Certo, mas... Você lembra dos seus pais? De amor e carinho materno e paterno?
— Não sei onde você quer chegar, mas eu gosto do rumo que estamos tomando. — Nathan disse sincero, mas logo respondeu a pergunta de Foster. — Lembro pouco, mas da minha mãe. Ela sempre me tratou como o favorito, mas meu pai preferia Rosalie, sempre preferiu. Nunca soube o motivo, mas ele não gostava de mim. Dizia que eu era uma aberração para a família, mas na frente da minha mãe, eu era perfeito. Fico um pouco aliviado de não ter crescido com a criação dele.
 Você teve um pouco de sorte, ele pelo menos fingia gostar de você perto dela. Meu pai preferia meu irmão, mas agora prefere a filha adotiva do que os biológicos. Sempre fomos eu e meu irmão.
— Ambos acabamos por depender de nossos irmãos, pelo visto. [Gif 3] — Nathaniel comentou. — Parece que temos mais coisas em comum do que eu imaginava.
— Talvez.
Ambos ficaram em silêncio por um tempo.
— Ei. — ele chamou.
— Fale.
— Eu ia me esquecendo de perguntar... Você está melhor? Ontem foi uma longa noite.
— Ah... [Gif 4] Na medida do possível, sim. — a morena respondeu. — Minha barriga ainda está um pouco dolorida e minha boca continua amarga, mas sim, estou ótima.
— Você... Você dormiu bem? Espero que o quarto de Rosalie tenha sido confortável o bastante...
— Eu não dormi. — a morena falou sincera, e Nathaniel a encarou confuso. — Tive febre alta durante a noite e Rosalie cuidou de mim. Ela dormiu, mas eu não peguei no sono, então dei uma andada pela casa, afinal, já eram cinco e meia da manhã... Agora são mais ou menos sete da manhã e... Bom, a hospitalidade foi ótima da mesma maneira, obrigada. — ela agradeceu e ele assentiu [Gif 6].
 Você pode contar comigo para o que precisar, Foster. Você tem a minha palavra nisso. [Gif 7] — Benson falou, meio sem pensar, mas com a voz firme e direta. Victoria o encarou.
— Não preciso de companheiros, ou proteção. — a morena retrucou com um tom arrogante e franco, de fazer qualquer um se calar. Mas Nathaniel não se calou.
— Ah, é claro, me perdoe. Imagino que nunca mais vá passar por uma situação como a de ontem a noite. — ele rebateu, no mesmo nível de arrogância e franqueza.
Ao contrário do que Nathan imaginou, Victoria deu um meio sorriso amigável e, ao mesmo tempo, perigoso. [Gif 8]
— Você tem atitude, novato. — ela falou, desapoiando do rodapé da cama. — Se eu precisar, talvez eu possa mesmo contar com você.
— Como eu disse, você tem a minha palavra. — ambos se encararam por alguns segundos, até que Nathan acordou. — Venha comigo, vamos para o Good View. Suas amigas devem ter ficado preocupadas com o seu sumiço.
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Assim que o celular despertou, Julianne pulou da cama e foi cutucar Samara, que ainda não tinha se acordado.
— Samara, acorde. — a loira dizia. — Acorde!
Samara abriu os olhos sem querer se levantar, mas olhou pra Julianne e logo lembrou o que tinham que fazer aquela manhã.
— Que horas são? — a morena perguntou já se levantando, calçando os chinelos ao lado da cama e indo em direção ao guarda-roupa. 
— 7 em ponto, a aula de História começa em meia hora. — ela respondeu. — Assim que a aula acabar, vamos ter umas duas horas até a próxima aula e podemos ir atrás da Vick.
— Certo. — Sam abriu a porta do guarda-roupa e pegou uma regata branca simples, calça jeans preta e o casaco do colégio que, infelizmente, era de uso obrigatório para reconhecer os alunos. Quando retirou a camiseta, pôde sentir o olhar pesado de Julianne sob suas runas. — Não se preocupe com isso. — ela disse colocando a regata e encarando Julianne.
— São bonitas. — July comentou, e em seguida foi se trocar. — Eu achava que você era uma fada como... Quase todas as garotas daqui.
— Vai por mim, tem muita coisa que você ainda não sabe. — ela disse enquanto terminava de se arrumar.
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Ashley ainda estava meio sonolenta quando ela e Beatriz saíram do quarto para encontrar as outras no meio do corredor; da esquerda, vinham Camille, Bianca e Alice - que também tinha uma expressão de sono - acompanhadas de Lucas, que iria junto, enquanto à direita estavam Julianne e Samara.
— Tudo pronto para hoje? — Beatriz questionou.
— Sim. — Julianne foi curta. — Depois da aula de História do Sr. Carter.
— E como vamos sair? Pode não ser nosso período de aula, mas muitos ainda estarão e a barreira vai se manter fechada. — Ash disse.
— Bom, o horário de aulas é para a maioria das fadas, meio-fadas como nós, bruxas e semideuses depois da nossa aula. — observou Bianca.
— Acontece que eu, Camille e Lucas não somos nada disso. — Samara observou e sorriu para Camille e Lucas.
— Estou realmente gostando desse lugar. — Cami assentiu.
**
Logo depois de acertarem todos os detalhes de fuga, Lucas e Bianca iriam para a aula de Matemática, enquanto Camille, Beatriz e Ashley iam para a sala de química e Julianne, Samara e Alice para a aula de História - e todas acabavam no mesmo horário.
Ao entrar na sala, Julianne sentou-se na fileira colada à janela, enquanto Samara sentou na primeira carteira da terceira fileira e Alice entre elas, na segunda carteira da segunda fileira. Em seguida, um homem alto e com aparência mais velha - provavelmente o professor - entrou sorridente na sala. Para um professor, ele não está nada... Julianne não completou sua linha de raciocínio ao reparar melhor nele: O homem que a havia "salvo" no dia anterior. Ao ver a loira, o sorriso brilhante dele deu uma leve aumentada.
— Bom dia, turma. Meu nome é Logan Carter, e eu sou o professor de história de vocês.
A garota levou um choque ao saber que ele seria seu professor, mas acima de tudo, o rosto dele, que não era familiar só por causa do ocorrido há pouco menos de 24 horas.
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Quando o carro parou no estacionamento - que até então Vick não conhecia - do colégio, Foster deu um pulo do carro, apressada ao ver que estava 20 minutos atrasada para a aula de História.
— De nada! — Nathaniel desceu do carro reclamando enquanto Rosalie fazia o mesmo, rindo do irmão.
— Ah, não é o senhor que está atrasado para a aula! — Victoria gritou ao passar pela barreira mágica que separava o estacionamento do resto do colégio, e ir em direção ao pátio. Os Drake passaram logo atrás dela e o garoto não parava de resmungar para a irmã. Antes de entrar no colégio, ela virou-se. — Obrigada por tudo. Os dois. Mas agora, eu tenho que ir para a aula.
***
— ... E, sendo assim, a União Soviética... — Foster interrompeu o professor com três batidas rápidas na porta. Quando a face do homem se virou para encará-la, uma mistura de raiva e familiaridade a percorreu por completo, e mesmo que ninguém percebesse, sabia que sua íris havia ganhado um tom avermelhado. — Bom dia, senhorita...
Como se ele não me conhecesse, ela pensou.
— Foster. Victoria Foster.
— Senhorita Foster. Está atrasada, afinal. — Vick conseguia notar cada músculo dele ficar tenso ao falar com ela. — Pode entrar, mas não irei retomar o que já expliquei desde o começo.
— Certo. — ela entrou na sala e logo sentiu os olhares de Alice, Samara e Julianne sobre ela, e permitiu-se sentar na carteira vaga atrás da irmã. 
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